Tibagianos expressam apoio às manifestações que tomam o país
No Facebook, grupo já recebeu a adesão de mais de 140 pessoas
Da Redação
Com informações da Agência Brasil
Tibagi, 18/06 - Uma série de manifestações mobilizou milhares de brasileiros em diferentes cidades do país nesta segunda-feira (17). Além de se posicionar contra o preço do transporte público, os protestos criticaram a condução da política brasileira, a corrupção, os gastos públicos com as obras para as Copas das Confederações e do Mundo de 2014. As manifestações começaram a tomar corpo na última semana após as ações da Polícia Militar (PM), em São Paulo, que reagiram aos manifestantes contrários ao aumento da tarifa de transporte público na capital paulista.
Em Tibagi, os protestos receberam apoio através da internet, principalmente nas redes sociais, como o Twitter e o Facebook. Nesta, um grupo que começou com o nome de "Tibagi Apoia o Movimento Passe Livre", já recebeu a adesão de mais de 140 pessoas nas primeiras 20 horas de existência, a maioria delas, jovens e estudantes. Mais tarde, por sugestão de um membro, o grupo passou a ser denominado de "Tibagi Apoia o Movimento Passe Livre e Outras Indignações dos Brasileiros".
O estudante Luiz Fernando, criador do grupo, escreveu que a página serve para expressar a indignação dos tibagianos. "Diante de todos os acontecimentos do Brasil, esta página apoia o movimento. Tibagi não vai ser uma cidade que deixará de apoiar os movimentos", afirmou.
Outros membros publicaram imagens, vídeos (veja uma gravação do estudante Carlos Tadeu aqui) e depoimentos. O participante Cesar Augusto destacou a importância de ações concretas. "Gritar 'vem pra rua' de dentro de uma casa não muda nada. Que tal levantar dessa cadeira e gritar por aí? Pois quem não quiser ler, irá nos ouvir.", escreveu.
Geovanna Ambrósio, que estuda em Ponta Grossa, contou como é a realidade de quem usa transporte público diariamente. "Eu saio de casa pouco mais de uma hora antes e nunca chego (na hora exata). São ônibus lotados, nunca com horário certo. Não são vinte centavos, é o respeito".
A redação não teve acesso a informações confirmadas sobre a realização de protestos no município. O grupo citado nesta matéria pode ser acessado em https://www.facebook.com/groups/357124957749410/357574314371141/?notif_t=group_activity.